Dia 02 de Abril é celebrado o Dia Mundial da Conscientização do Autismo. A data tem por objetivo difundir informações a respeito do autismo e, assim, reduzir a discriminação e o preconceito acerca da situação.
O símbolo do Autismo é um laço feito de peças de quebra-cabeça, que representam o mistério e a complexidade que envolve o transtorno.
O assunto ainda gera muitas dúvidas e debates. Portanto, reunimos informações relevantes, para informar os nossos leitores. É válido reiterar que somente uma equipe multidisciplinar de especialistas médicos pode dar um diagnóstico preciso. O post é meramente informativo.
Confira!
"O autismo acomete pessoas de todas as classes sociais e etnias. Seu grau de comprometimento pode ser leve ou mais grave, em que o paciente se mostra incapaz de manter contato interpessoal."
O autismo é um transtorno de ordem psiquiátrica, que costuma afetar a Comunicação, capacidade de aprendizado e a adaptação da criança.
As causas exatas ainda são desconhecidas pela medicina. Todavia, alguns estudos sugerem que pode haver uma base genética - embora médicos ainda não tenham detectado o gene no qual houve a mutação. Além disso, fatores ambientais durante a gravidez como stress, infecções, exposição a substâncias químicas, dentre outros, podem ter relação com o surgimento do Autismo. Para saber mais sobre as possíveis causas do transtorno, confira aqui.
Em relação ao grau de intensidade, é variável. Pode ser um comprometimento mais leve, como a Síndrome de Asperger, até graus mais intensos, a ponto do paciente não conseguir manter nenhuma relação interpessoal.
Em tempo: No ano de 2013, a 5ª edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V) foi lançada. A edição trouxe mudanças importantes. Dentre elas, podemos citar alterações nos nomes das doenças e condições que já eram conhecidas. O autismo, bem como a Síndrome de Asperger, foram incorporados a um novo termo médico, chamado de Transtorno do Espectro do Autismo (TEA).
O distúrbio afeta pessoas de todas as classes sociais e etnias, porém, acomete mais o sexo masculino do que o feminino.
Os sintomas podem aparecer nos primeiros meses de vida. No entanto, são difíceis de detectar de maneira precoce. Normalmente, os sinais ficam mais evidentes a partir dos 3 anos de idade.
"De acordo com o quadro clínico, eles podem ser divididos em 3 grupos:
Ausência completa de qualquer contato interpessoal, incapacidade de aprender a falar, incidência de movimentos estereotipados e repetitivos, deficiência mental;
O portador é voltado para si mesmo, não estabelece contato visual com as pessoas nem com o ambiente; consegue falar, mas não usa a fala como ferramenta de comunicação (chega a repetir frases inteiras fora do contexto) e tem comprometimento da compreensão;
Domínio da linguagem, inteligência normal ou até superior, menor dificuldade de interação social que permite aos portadores levar vida próxima do normal."
No infográfico a seguir, veja 9 sinais que podem sugerir o Autismo durante o período da infância:
O diagnóstico é feito por uma equipe multidisciplinar de especialidades médicas. Leva-se em consideração o histórico do paciente e "norteia-se pelos critérios estabelecidos por DSM–IV (Manual de Diagnóstico e Estatística da Sociedade Norte-Americana de Psiquiatria) e pelo CID-10 (Classificação Internacional de Doenças da OMS)."
Saiba mais sobre os sinais do Autismo na Infância assistindo o vídeo a seguir:
Em relação ao tratamento não existe um padrão, pois cada paciente necessita de um acompanhamento personalizado e individualizado, que deve ser aplicado por uma equipe multidisciplinar.
Os indivíduos com autismo são merecedores do nosso respeito, compreensão e, sobretudo, empatia. Além disso, quando devidamente apoiados, estimulados e acompanhados, são capazes de muitas conquistas!
Em tempo: Conheça a comovente história de Enã Rezende, um jovem autista que desafiou seu diagnóstico e se formou em Medicina. Clique aqui.
Ficamos por aqui!
Até o próximo post!
Fontes: Portal Dráuzio Varela, Instituto Pensi.
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