Populares em festas e outros eventos, os balões de aniversário (bolas de assoprar ou bexiga em algumas regiões) são comumente vistos como artigos inofensivos de decoração. No entanto, esses objetos podem oferecer um risco seríssimo à saúde das crianças, no qual pode vir a ser fatal em mais de 99% dos casos. Estamos falando da asfixia pelos balões, causada através da entrada da bexiga murcha pela garganta da criança.
Um dos casos que ganhou projeção nacional, foi o do bebê Mário Damasceno que, na época do ocorrido, em 2015, tinha apenas 7 meses de vida. Segundo entrevista dada pela mãe, Lívia Martins, para a revista CRESCER, Mário estava brincando em seu cercador, quando ela, que tinha acabado de chegar do trabalho, percebeu que o filho estava engasgado. "Na hora, peguei meu filho no colo e saí correndo - literalmente - para o hospital que, por sorte, ficava a dois quarteirões de casa", conta.
Bexigas murchas representam perigo às crianças.
De acordo com a médica que atendeu Mário no hospital, o bebê foi o primeiro sobrevivente depois de engolir uma bexiga. "Até então, não havia nenhum outro caso na literatura médica mundial".
Mário teve muita sorte, porém não aconteceu o mesmo com o menino Cauã, que na época com 10 anos, também se asfixiou com uma bexiga. O caso aconteceu no interior do Paraná, quando o menino voltava da escola e brincava com o balão que foi dado por um amigo. Mesmo sendo socorrido e levado ao pronto-socorro, Cauã, infelizmente, não resistiu.
Fica o alerta para os Pais, Escolas e todos os responsáveis. É preciso estar sempre atento, principalmente aos bebês e crianças pequenas, na hora do manuseio de bexigas. Não deixar a criança sozinha e evitar assoprar balões com a boca são medidas de segurança, segundo especialistas. (Dica: pode-se usar aquelas bombinhas especificas para isso). Sempre se certifique de que o descarte da bexiga foi feito em um lugar apropriado e longe do alcance da criança.
Nota: Na Vila Infância estamos proibindo o uso de balões em qualquer ocasião.
Para saber mais:
ATENÇÃO: PODE HAVER IMAGENS FORTES.
Reportagem que o Programa "Fantástico", da Rede Globo, fez sobre o caso do bebê Mário: clique aqui
Entrevista da mãe do bebê Mário, Lívia Martins, para a revista CRESCER: clique aqui
Matéria sobre o caso do menino Cauã no jornal da cidade: clique aqui